Estava eu muito sossegado no meu castanheiro quando vi uns
homens aproximarem-se com uns cestos…enormes e vazios a recolher castanhas.
Eu escondi-me no meu ouriço e avisei a minha família.
Quando chegaram ao
nosso castanheiro arrancaram os ouriços e meteram-nos num cesto onde eu vi
muitas outras famílias desconhecidas.
De repente começamos a andar e eu percebi que estávamos num
camião.
Fizemos uma grande viagem.
Quando parámos estávamos num supermercado.
Puseram- nos numa banca e foram- se embora.
Um senhor chegou à nossa beira e disse:
- Que ricas castanhas!
Deu umas coisas douradas ao senhor que estava atrás de mim e
levou - nos.
Foi para o seu castanheiro que era muito estranho e ligou o grelhador.
Pegou em nós e…
- Não!- dissemos nós em coro.
O Alberto que era o nome do senhor, parou e como também
tinha um castanheiro pôs- nos nele e deixou- nos lá.
Até que num dia de festa pegou em nós e pôs- nos no
grelhador.
Antes de morrer eu disse:
- Traidor.
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