terça-feira, 19 de novembro de 2013

A castanha - Ana Sofia S.

Estava eu muito sossegada no meu castanheiro quando vi uns homens aproximarem- se com uns cestos…
Fiquei muito assustada pensava que me iam assar.

Eu, a castanha corajosa, sai do meu castanheiro, do meu ouriço para viver uma aventura pelo Ribatejo.
Passei por uma estrada agitada com muito movimento, quase que era atropelada, por um triz,  que outro susto. De repente, apareceu a trovoada porque estava na cidade Trevoadiça onde só há trovoada. Em vez de ser assada por um assador ia ser assada ou mais cozida por um trovão.
Que pouca sorte a minha! O que poderá acontecer a seguir? A seguir por o pântano das Minhocas Fedorentas onde apanhei um cheiro esquisito da minhoca Ponzete, que dá uns ponzetes muito mal cheirosos. Apanhei um na cara. Que porcaria! Será que vou apanhar um choque a seguir? De repente fui parar a um poste eléctrico quase que apanhava um choque.

Foi por um triz! O que acontecerá a seguir? A seguir fui ter a um campo florido pastavam bois e vacas pus-me à frente de um boi e ele comeu- me, nada disto que aconteceu que vida a minha. Oh que pouca sorte a minha! Que desastre viver na barriga de alguém  depois de ser despejado por fezes. Que porcaria! 

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